quinta-feira, 25 de novembro de 2010

- Não sei qual titulo ponho -

Aquela tal garota, que numa coleção de YugOh ela seria o Dragão Branco de Olhos azuis, foi cada vez mais ficando fora da minha realidade, no começo eu não conseguia passar um dia sequer sem falar com ela, e quando dei por conta já tava a quase um mês sem falar com ela, e olha que eu estudo a uma sala depois da dela, direto vivíamos se trombando pelo prédio, isso ainda acontece, mais não dou aquela importância que dava. Sinceramente não sei por que isso aconteceu. Será coisas do além? Será vodu? Será algum tipo de maldição? ( que não seja a do “bife frito”) – Pois é, pra isso que existe aquele ditado, nada é por um acaso. Independente do que for eu achei muito bom, o tempo me mostrou que aquilo não era um Dragão Branco dos Olhos azuis, tava mais pra um bemtevi ou um pardal, mais enfim o tempo me mostrou que muitas pessoas andam com ele, outras muito a frente já outra atrás, mais a questão é que eu tava andando nem à frente e nem atrás, simplesmente vivia cada dia como se fosse apenas um único ( não me diga, seu animal).
Muitas pessoas ilustres passaram por minha vida esse ano, é uma figura atrás da outra, algumas se colaram em meu álbum, outras só desgraçaram minha vida com apenas um olhar ou no caso uma tentativa de ser colada em meu álbum. Voltando a história, como havia dito, voltei a conversar com o Gustavo, e num dia inesperado ele me chama pra ir na casa dele, passar um tempo ouvindo musica e jogando “jogos” ( nossa se você não falasse, juro que não ia adivinhar). Enfim jogo vai e jogo vem, depois da trigésima derrota dele, resolvemos então parar de jogar e navegar pelo o mundo da internet, no MSN, e num ato inesperado ele me passou um contato meio estranho era um grupo onde reunia muitas pessoas, meio que um chat relacionado a uma banda de rock, então eu peguei aquele contato e simplesmente adicionei a minha lista de contatos. Inicialmente eu nem estava ai pra isso, simplesmente ignorava mesmo, mais por ironia do destino, no dia 6 de maio desse ano ás 10h da noite eu entro, e começo a usar este contato, e . . .

Suspense sempre é bom !

terça-feira, 23 de novembro de 2010

- O tempo foi passando -

Dando um salto da sétima para o primeiro ano eu já estava nos meus 15 anos e meio, muita coisa já havia mudado e eu sentia que tinha muita mais coisa pra acontecer. Depois de vários acontecimentos eu fui percebendo que eu só tinha que me importar comigo mesmo, fui pouco a pouco me tornando muito radical, uma coisa que pra mim é um alívio pra muitos significam uma desgraça, um exemplo próximo disso é a morte, posso ser até certo ponto insensível, mais eu tenho minhas defesas pra isso. Mesmo sendo insensível e me importando comigo mesmo, eu tinha algo que me deixava derretido por dentro, eu não suportava ver uma garota chorar por um homem, foi quando vi uma “tiazinha” alagando a sala de aula porque tinha terminado com o namorado, a partir daí que eu prometi pra mim mesmo que eu nunca ia fazer uma garota chorar e iria tratar ela como se fosse eu mesmo, só que de saia.
Não aprendi somente isso, aprendi também que é mais fácil conviver com um amigo da escola do que com um “ente querido” tinha minhas afinidades com alguns da sala que não faziam diferença de mim e muito menos me deixavam isolado. Mais tudo começa a ficar melhor quando chega o 3º e último ano da escola. Antes que eu pudesse prever, minha vida deu uma volta que eu pensei que nunca ia acontecer comigo, eu conheci uma garota que pra mim era tudo, mais ela já era comprometida, mais mesmo assim eu não desistia dela, sempre em cima mostrando indiretamente aquilo que eu sentia, além disso, lembra do Gustavo, sinistramente ele começou a estudar comigo na mesma escola só que em série e sala diferente, a partir daqui que começa a parte mais interessante de toda minha vida, 16 anos de pura desgraça e desgosto, mais quando comecei a falar com esse carinha ai, oportunidades começaram a surgir, eu nunca tive um amigo daquele, que ao mesmo tempo em que me achava um idiota me ajudava em tudo o que eu precisava, exceto quando ele estava com preguiça ( miserável).

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

- E assim seguiu -

Mesmo sempre me ferrando com o tal personagem, eu sempre via um pouco de humor e um pouco de sarcasmo também naquilo que fazia. Essa vinda pra Hortolândia com o passar do tempo veio me agradando hoje faço dessa cidade meu lugar de descanso e lazer (apesar de sempre ir me divertir em outra cidade). A minha vida foi se tornando uma reação em cadeia, conhecia um que conhecia outro que por sua vez conhecia mais um, e no final das contas acabei conhecendo um bucado de gente. O tempo foi passando eu na mesmice de sempre, lutava daqui, ganhava dali, muitas vezes perdia, mas sempre tinha a esperança de que um dia eu ia conhecer alguém que me levasse a tudo que tenho hoje.
 E assim foi acontecendo, até que então começo a estudar na E.E. Guido Rosolén, quinta série nada de anormal naquele lugar, exceto o diretor que naquela época me causava pesadelos, mais hoje diria que sou bem capaz de encarar ele numa boa, vi que não é o que os outros falam mais sim o que eu sei. Primeiro dia de aula, entrei na sala aquele bando de gente que eu nunca tinha visto, todos me encaravam pensando que eu era de outro pais ou sei lá o que. Avançando a fita chego num dia épico na minha vida, conheci um garoto nada tão espetacular, mais senti que aquele era a chave pra minha vida naquela escola.
Walter Felipe, esse é o nome do dito cujo, foi a partir dele que a minha vida começou, passei a maior parte do tempo estudando com ele, nesse meio tempo conheci um garoto, Gustavo Marcel, de primeira vista era apenas mais um no meio da multidão, mas percebi recentemente que ele foi o cara que tava guardando tudo que eu sempre precisei ( mais pra frente você vai entender o porque). Bom eu nunca mais tinha conversado com o Gustavo, fui seguindo minha vida daquela forma, tentava sempre conquistar uma garota, mais ela nunca dava bola pra mim, Fernanda Dias, aquilo sim era garota, mais era muita areia pro meu caminhão, confesso que já fiquei doente por essa garota e o mais engraçado é que eu sentava do lado dela, e ela nunca soube que eu era perdidamente de amor por ela, esse foi meu primeiro ”amor” (agora que eu vejo o quão eu era besta, sem comentários).

Ano passa, e consigo trouxe muitas lições de vida pra mim, eis então que eu conheço um cara excepcionalmente exclusivo, Plínio Leal Neves, meu primeiro e até mesmo único amigo de verdade. Inicialmente batíamos muito de frente, ele um garoto muito racional em vista de mim, um aglomerado de emoções mais um toque de impulsividade e de quebra um senso de humor atrapalhado. Mais a vida me ensinou a conviver com pessoas do tipo dele, tanto é que isso aconteceu nos meus 14 anos e agora já com 17 ainda estudo com ele e diria que somos mais que amigos.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A história continua

 - Até então eu sempre me virava do meu jeito, mais via que de fato não fazia o meu estilo eu não me dava bem comigo mesmo, então resolvi parar senão eu ia acabar dentro de algum lugar, até mesmo num hospital. Então quando eu vi que sofrer não era a melhor saída resolvi me apegar às pessoas que diziam ser meus amigos. Acabei descobrindo que eram amigos da onça. Minha vida realmente sempre foi repleta de decepções tanto pessoais, sociais e familiares, elas sempre fizeram parte de mim. Eu sempre tentava achar um jeito de exprimir meus sentimentos através de alguma coisa se eu falasse ninguém me dava ouvidos, se eu gritasse iam acabar me chamando de louco, então resolvi apelar pra uma coisa que eu me arrependo amargamente, comecei a distorcer a realidade, e criei um personagem dentro de mim que nunca existiu, e sabe se lá um dia vai existir, mais enfim eu errei e ainda pago altos juros por isso. Nem queira saber o que eu fiz, seria muito constrangedor.
Essa tal distorção da realidade veio tomando parte da minha vida sem se quer ao menos perceber, eu já estava cavando um buraco e jogando a terra em cima da minha bunda. Confesso que acordei, e que susto eu levei, demorei muito, eu já tinha quase acordado antes, mais continuei a dormir, e quando menos eu esperava, deu merda e das grandes. Mais minha vida seguiu em frente, e eu acabei caindo na tentação dinovo, dormi por muitos anos, sempre pondo os princípios do meu 'personagem' como primeiro plano, e eu mesmo, isolado dentro de mim mesmo, vulnerável a completamente tudo, até mesmo a minha própria vida, nunca pensei que uma simples brincadeira pra chamar a atenção ia fazer isso comigo.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

- Memórias - Começo de tudo -



 - Não sou bom com memórias, não mesmo, na minha infância tive muitos motivos pra deixar tudo de lado e procurar uma nova tangente que me levasse para um mundo aonde eu não via a necessidade de me reprimir. Família meio que problemática, conflitos entre pai e irmãos e eu . . . sentado na sala com cinco anos de idade e na mente um sentimentalismo que começava a lentamente se desenvolver. Sempre fui de me importar com coisas que ninguém se importava, coisinhas que podem ser pequenas, mais dentro de mim abalas as estruturas e me faz acreditar em algo novo. Alegria de viver. -

- Sempre fui motivos de risadas na escola, o fato de parecer um pão de queijo realmente é pra dar risadas, mais detalhe, eu parecia, hoje não pareço mais (eu acho), sempre nas brincadeiras de super herói com os colegas, todos pegavam os papeis mais sensacionais, como o Zorro, e eu era simplesmente o Capitão Garcia, um velho gordo, bigodudo e comedor de rosquinhas. Isso parecia que não me abatia, mais me abateu tanto que até hoje nunca esqueço do velho comedor de rosquinha. -

        Este é o Capitão Garcia
- Eu sempre estudei em escolas particulares, quando na quarta série, mudei para uma escola pública, foi ai que a revolta bateu na minha porta, pelo o fato de eu sempre ser alvos de piadinhas na escola, eu me revoltei com isso, me tornando um garoto muito agressivo, sentimental e muito ignorante. Nunca imaginava que dois anos numa escola pública poderiam me ensinar tantas coisas, uma delas foi viver sob pressão, e saber lidar com vários tipos de pessoas, tanto aquelas que me ofendiam ou aquelas que me chamavam de coitado ou excluído eu tratava bem, pois uma coisa que aprendi, o "mal" não se cura com o próprio "mal" mais sim com uma grande dose de paciência e principalmente jogo de cintura. De fato eu não tive infância, se eu for tirar cinco historias pra contar pelo menos oito delas serão de arrepiar os cabelos. -

- Até então eu morava em uma cidade que eu adorava morar, Campinas, mais por ironia ou felicidade do destino mudei pra uma cidade que eu nem sabia que existia no mapa, sinceramente quando eu ouvia falar o nome imaginava que era uma horta "ginorme", mais não é uma cidade. Hortolândia a cidade do "horto" ( ironias a parte). Foi ai que a minha historia mudou totalmente de cenário. De um garoto agressivo a um garoto isolado e atentado, do estilo " da o tapa e esconde a mão". Já fiz várias crueldades com muitas pessoas, na época era o único jeito que eu achava de extravasar minha raiva e até então foi assim que sempre me virei. -

Continua . . .